CN 2006 História - Questões

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01 CN 2006 - História

Ministro do rei D. José I, Sebastião José Carvalho e Melo, o marquês de Pombal tomou diversas medidas em relação à colônia portuguesa na América. Entre essas medidas estão: a expulsão da Companhia de Jesus do Brasil, a busca por extinguir a escravidão indígena e o estímulo a criação de companhias de comércio, como a do Estado do Grã-Parã e Maranhão (1755-1778).

Assinale a opção que apresenta as finalidades pretendidas por essas medidas.

Dar maior autonomia para as regiões coloniais para que elas pudessem produzir mais e gerar mais riquezas para Portugal.

Exaltar os valores do despotismo esclarecido que se mostrava sensível às necessidades dos súditos portugueses.

Saldar as dívidas da Corte lusitana com os seus credores franceses e flamengos que ameaçavam tomar as alfândegas coloniais como pagamento da dívida.

Reequilibrar o saldo da balança comercial portuguesa que se encontrava deficitária e dar maior eficiência administrativa ao reino.

Desenvolver a economia do reino com o objetivo de reunir recursos para retomar a rota das índias.

02 CN 2006 - História

"[...] Nela, até agora, não pudemos saber se há ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro nem o vimos. [...] Em tal maneira e graciosa [a terra] que querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por causa das águas que tem. [...]"

(Pero Vaz de Caminha)

(CORTESÃO, Jaime. A Carta de Pero Vaz de Caminha. In: GASMAN, Lidinéa. Documentos Históricos Brasileiros. Rio de Janeiro, Fename, 1976, pp. 23-4)

O relativo abandono que o Brasil passou nos primeiros trinta anos após o registro feito por Pero Vaz de Caminha sobre as terras "descobertas" pela Coroa portuguesa deveu-se, entre outros aspectos,

À falta de recursos para implementar um projeto de exploração colonial semelhante ao da Espanha.

Aos constantes ataques dos holandeses contra a frota da Companhia de Comércio do Brasil, o que inviabilizou a colonização nesse período.

À falta de uma produção organizada que pudesse ser comercializada imediatamente, não se enquadrando dentro da perspectiva mercantilista da época.

À carência de mão-de-obra para o trabalho nos latifúndios canavieiros, o que só se solucionará com o início do tráfico negreiro.

Aos inúmeros levantes indígenas que queimavam as plantações e combatiam a presença portuguesa na América.

03 CN 2006 - História

A Conjuração Baiana (1798) está entre os movimentos emancipacionistas que ocorreram no Brasil a partir da segunda metade do século XVIII. Sobre este movimento, é INCORRETO afirmar que

Teve um caráter nacional, já que o objetivo maior, era tornar todo o Brasil uma nação independente, dentro dos moldes de um regime parlamentarista.

Foi um movimento que teve um caráter acentuadamente popular, contando com a participação de escravos, soldados e artesãos humildes.

A pesada carga fiscal estava entre os principais motivos da Conjuração já que os abusivos impostos pesavam tanto entre os ricos quanto entre os pobres.

Inspirados nos ideais da revolução francesa, pretendiam estabelecer uma república igualitária com a abolição da escravidão.

Contava com a participação de alguns membros da elite latifundiária e escravista da Bahia, que desejavam o fim do domínio português e do monopólio comercial exercido pela metrópole.

04 CN 2006 - História

Em 1945, as Forças Armadas Brasileiras retornaram das frentes de batalha da Segunda Guerra Mundial. A Marinha do Brasil executou a função de patrulhar o litoral brasileiro e escoltar comboios em águas internacionais.

O evento bélico que fez o presidente Vargas declarar guerra contra as forças do Eixo foi

O ataque aéreo japonês à base norte-americana de Pearl Harbor.

A invasão de submarinos alemães em costas brasileiras, infringindo o acordo de neutralidade do Brasil.

A apreensão de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães que patrulhavam a costa africana.

O ataque submarino alemão que afundou navios mercantes brasileiros.

A invasão de tropas alemães em Portugal, forçando o Brasil a declarar guerra à Alemanha devido a acordos de mútua ajuda luso-brasileiros.

05 CN 2006 - História

O resultado da Assembleia das Cortes de Lisboa, após a Revolução Liberal do Porto, foi um marco importante para a consolidação do processo de Independência do Brasil. Os constituintes das Cortes de Lisboa tomaram decisões no sentido de

Defender o liberalismo do Império Português, segundo os princípios europeus, e transmiti-lo para cada colônia portuguesa, o que permitiu a Independência do Brasil sem maiores traumas.

Restabelecer a monarquia absoluta em Portugal, afastando o governo provisório do lorde inglês Beresford e exigindo o retorno de D. João VI, que mantêm o seu filho D. Pedro I como Imperador do Brasil.

Ampliar as conquistas adquiridas com a Revolução liberal do Porto para todo o Império Português, o que fez D. João VI retornar às pressas para Portugal, além de forçar D. Pedro a declarar a Independência do Brasil antes que os revolucionários a fizessem.

Beneficiar o partido português que detinha membros espalhados por todo o Império, de modo a evitar o retorno da monarquia portuguesa.

Defender o liberalismo em Portugal, segundo os moldes europeus, ao mesmo tempo em que buscavam retomar o pacto colonial, desagradando a elite do Brasil de tal fôrma que ela buscou apoio de D. Pedro em sua luta contra a recolonização.

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